quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Amedrontamor


Tem uma cena no filme “Comer, Rezar, Amar” que me fez pensar nisso...
Durante a ceia de natal do filme, eles agradecem. Um deles diz: “obrigada Deus, porque pela primeira vez na minha vida eu tenho medo de perder a pessoa que está do meu lado”. Mas o que é bom em ter medo?
Que lindo!? Que lindo?
Amor não deveria ser paz, passarinhos e borboletas?
Sentimento esquisito esse que faz a gente ter medo de um oásis no deserto.
Aliás, é bem isso: deserto, 40 graus à sombra, sede, solidão, cansaço... “Oh! Um oásis??? Não pode ser! Beber ou não beber dessa água? Deve ser imaginação minha... Por favor, está tão bom aqui! Não desapareça, oásis! Não seja um delírio de uma mente cansada. Não seja um sonho. Não seja um tumor no meu cérebro.
Apenas exista, oásis... Eu não quero te perder.”
Por fim... E aí? Quem quer morrer nesse deserto sem experimentar isso? Por mais insano que isso seja... Ninguém quer ficar de fora, aposto!

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