terça-feira, 23 de junho de 2009

Marley e Eu

No começo do filme, assim que a Jennifer Aniston fala "mudar para um lugar quente", minha mãe disse "Ihhh, esse filme tem cara de Scintilla".
Eu já tinha visto no cinema e aluguei para o resto da família assistir.
Ai, que gra-ci-nha! Quem me conhece sabe que eu gosto de coisas "gracinhas".
Tae! Amei o filme, amei a história...
Acho que todo mundo que tem um cachorro gostou. E eu, como tenho quatro, gostei 4 vezes mais do que os outros.

No final do filme ele fala alguma coisa sobre os cachorros e o amor pelo dono. O cachorro te ama todos os dias, não importa o que você faça, o que dê pra ele comer, se você deu bom dia ou não... ele, simplismente, te ama e fica feliz toda vez que te vê. Não importa a roupa que esteja usando, não importa o perfume ou os sapatos...
Acho até meio parecido com o amor de mãe: amor sem limites. Ou melhor, é bem parecido com o amor de Deus... É.

Eu sei que muita gente tem um pré-conceito (juízo pré-concebido) do filme, devido ao sucesso que o livro fez. Era gente lendo "Marley e Eu" no ponto de ônibus, no parque, no shopping...
Mas eu acho isso otimo. Primeiro porque qualquer coisa que leve alguém a ler já faz um bem enorme. Segundo porque é uma história muito próxima de todo mundo. Quem nunca teve um filhotinho chorando a noite toda, na lavanderia, até que você não aguenta mais e deixa ele dormir na cama com você? rsrs...

E tem também a história do autor: a vida sempre surpreendendo o cara! Na carreira, na vida famíliar...

Achei bem legal mesmo! Gosto de coisas assim, que falam "da gente".
Não gosto muito de ficar aflita assistindo filmes de ação ou de suspense. rsrs...

Enfim, ficadica! ;D
Beijos

sábado, 13 de junho de 2009

A IMPONTUALIDADE DO AMOR (de Martha Medeiros)

Você está sozinho em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.
Trimmm! É sua mãe, quem mais poderia ser? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa?

Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.

O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.

O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.

A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Sobre escolhas e renúncias

É. Hoje é dia 12 de junho de 2009. Pouquíssimas vezes na vida eu passei esse dia comprometida.
Mas acho que isso não é caso só de oportunidades, mas de escolhas também. Nem todo mundo passa esse dia solteiro porque não pintou um romance ideal. Pode ser por causa da vida que essa pessoa está levando, pode ser por causa de outras escolhas que implicaram na renúncia do namoro.
Eu nunca passei também por uma paixão dessas que não dá pra renunciar.
Sabe quando tudo na sua vida está mudando, os caminhos, os planos, as oportunidades...
Não era hora de ter mais um motivo para te inquietar. Mas, acontece.

Vou ser breve! Relaxa...
Só vamos saber se estamos fazendo as escolhas (e as renúncias) certas na hora de colher os frutos, ver os resultados.
Se estiver certo... OTIMO! Se estiver errado... Que pena! Ficam as lições.

Amor é assim mesmo! Vida é assim mesmo! Vocês sabem melhor que eu...

Eu? Eu sou do equipe da Martinália, que diz:

"Quem anda atrás de amor e paz
Não anda bem
Porque na vida, quem quer paz
Amor não tem
Seja o que for, sou mais o amor
Com paz ou sem
Sei que é demais querer-se paz
E amor também
Já que se tem que sofrer
Seja dor só de amor
Já que se tem de chorar
Seja mais por amor
Vou sempre amar
Não vou levar a vida em vão
Nem hei de ver, envelhecer meu coração
Eu hei de ter ao invés de paz inquietação
Houvesse paz, não haveria esta canção"

Feliz dia dos namorados! Mesmo para os solteiros... porque acredito que seja uma escolha (ou uma renúncia).

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Mente vazia, oficina do...

Procurei no Google e não achei o nome do autor dessa frase. Mas, também, ela é da época da minha tataravó né?
Sei que Santo Agostinho falava. Mas minha mãe, meu pai, minha vó... todos falam!
Enfim, é a mais pura verdade. Mesmo se você não acredita em diabo. O importante é você entender o que quer dizer: Cabeça vazia só dá espaço pra pensamentos ruins.
Quando a gente se ocupa não tem tempo pra ficar pensando em besteiras.
Não digo só ocupar o corpo, ocupar a mente também. Posso estar deitada, com o corpo desocupado, mas com a mente produzindo a milhão. Pensando em quais cursos fazer, a que horas estudar, aonde procurar emprego, dar banho nos cachorros...
Pensamentos vazios não enchem a cabeça da gente. A vida do outro, o que ele quis dizer com aquilo, o que ela pensa de mim... Tudo isso dá espaço pro “diabo”.
Quanta bobagem podemos pensar! É bom nem pensar nisso... rsrs
O fato é que nós podemos fazer o diabo dos nossos pensamentos e dos nossos atos a qualquer hora. É só deixar “ele” agir na gente.
Quando somos donos de nós mesmos não criamos intimidade com “esse cara”. E isso é feito aos poucos. É como eu disse no outro post: Auto-conhecimento é fundamental. Quais são os meus objetivos? Aonde eu quero chegar? Vale a pena perder tempo pensando nisso? Ou é só mais um pensamento vazio pra me aproximar de pensamentos ainda piores?
Toda ação tem uma reação. Pensamentos ruins atraem acontecimentos ruins.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Então tá.

Não conseguir o que você quer não significa que você errou. Você é humano, não conseguiu por causa dos limites que são próprios da condição humana.
É injusto procurar erros aonde eles não estão!
Precisamos aprender a conviver com os nossos limites. Se não deu certo, não deu! Errado é querer aquilo que a gente não pode ter.
É por isso que a natureza é perfeita: Uma orquídea nunca quer ser um girasol! Ela nasce, cresce, morre... Vive a vida como uma orquídea, porque ela respeita os límites que são próprios da sua existência. Ela se conhece e se reconhece como uma orquídea todos os dias da sua vida. Auto-conhecimento é fundamental. Quando a gente não se conhece a gente não se corrige. Aí perdemos o rumo. Levamos uma vida que não é nossa.
Não deu certo? Então tá! Tente depois, invente outra coisa, pense melhor... Relaaaaxa!
Se aconteceu de um jeito que você não esperava, vai com calma! Não perca uma oportunidade por causa do desespero. Quando a gente se desespera a gente perde a capacidade de ver as coisas como elas são.
Leve a vida leve!